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História do Mosteiro dos Jerónimos: um conto atemporal de cultura e arquitetura

O Mosteiro dos Jerónimos começou sendo um mosteiro pertencente à Ordem de São Jerónimo. Originalmente uma igreja construída em 1495, o mosteiro foi construído no estilo arquitetônico manuelino gótico português. Ao longo dos anos, o local tornou-se uma das atrações mais visitadas de Lisboa, à medida que turistas se maravilham com a bela arquitetura e aprendem mais sobre sua história.

Sobre o Mosteiro dos Jerónimos

Sobre o Mosteiro dos Jerónimos

O Mosteiro dos Jerónimos é considerado um dos exemplos mais surpreendentes da arquitetura portuguesa. É o local de descanso final de muitas personalidades portuguesas famosas como Vasco da Gama, Luís de Camões, D. Manuel I e ​​D. João III de Portugal. Sua conclusão demorou mais de 100 anos, tendo em sua estrutura temas do Renascimento, já que muitos artistas contribuíram para a construção do Mosteiro dos Jerónimos. 

Ao longo dos anos, o mosteiro sobreviveu a danos significativos, mas manteve-se forte ao longo dos séculos. Muitas obras de restauração foram realizadas para proteger o material de construção original utilizado, que dá ao mosteiro sua aparência elegante. Ainda hoje, no Mosteiro dos Jerónimos abriga eventos de importância histórica, como o Tratado de Lisboa assinado em 13 de dezembro de 2007.

Linha do tempo do Mosteiro dos Jerónimos

  • 1495: É inaugurada a Igreja de Santa Maria de Belém como local de descanso dos membros da Casa de Aviz.
  • 1501: Em 6 de janeiro de 1501, sob a liderança de D. Manuel, começa a construção do Mosteiro dos Jerónimos.
  • 1517: Diogo de Boitaca, o arquiteto original do mosteiro, foi substituído por Juan de Castillo. Ele mudou o estilo arquitetônico para o Plateresco Espanhol.
  • 1521: A construção do Mosteiro dos Jerónimos é temporariamente interrompida após o falecimento de D. Manuel.
  • 1604: O Rei Filipe da Espanha declara o mosteiro como monumento fúnebre real, acessível apenas para membros da família real e monges.
  • 1720: Henrique Ferriera é contratado para pintar retratos de vários reis de Portugal para a Sala dos Reis.
  • 1755: O terremoto de Lisboa de 1755 danificou a balaustrada e o coro alto. 
  • 1894: Os túmulos de Vasco da Gama e Luís de Camões são restaurados na capela lateral sul pelo renomado escultor Costa Mota.
  • 1963: A ala ocidental do mosteiro é convertida no Museu Marítimo.
  • 2007: O Tratado de Lisboa é assinado no mosteiro em 13 de dezembro de 2007.

História do Mosteiro dos Jerónimos

Mosteiro dos Jerónimos Século XV

Século XV

O mosteiro foi construído sobre uma igreja existente dedicada a Santa Maria de Belém. Tinha como finalidade atender os navegadores que por ali passavam e eram mantidos pelos monges pertencentes à ordem religiosa da Ordem de Cristo. A igreja foi inaugurada pelo rei D. Manuel, com planos de expandir o terreno para um mosteiro. Em 1507, iniciou-se a construção do mosteiro, que se prolongaria por 100 anos. A Santa Sé encarregou-se da construção e contratou o arquiteto Diogo de Boitaca para projetar o mosteiro. Ele empregou um estilo arquitetônico conhecido como Manuelino. 

Mosteiro dos Jerónimos Século XVI

Século XVI

D. Manuel financiou todo o projeto com as riquezas arrecadadas com impostos e importação de especiarias. Devido à grande quantidade de fundos disponíveis, o arquiteto teve total liberdade para criar padrões de design extravagantes. O principal material de construção utilizado foi um calcário dourado chamado calcário de lioz. Em 1517, o espanhol Juan de Castillo assumiu a construção e projeto, mudando o estilo manuelino para o estilo arquitetônico Plateresco. A prataria foi acrescentada à decoração do mosteiro, com esculturas da capela-mor e do coro. Você verá muita influência renascentista na arquitetura, que remonta a esse período.

Mosteiro dos Jerónimos Século XVII

Século XVII

À medida que Espanha e Portugal se tornavam um só Império Português, o processo de construção comecou a drenar os fundos a partir de 1580. Após 100 anos, o mosteiro do Mosteiro dos Jerónimos foi concluído. O rei Filipe da Espanha fez do mosteiro um monumento fúnebre real, permitindo apenas a entrada de membros reais e monges Jerônimos. Com a independência portuguesa em 1640, os túmulos de muitos membros reais foram construídos dentro do mosteiro.

Mosteiro dos Jerónimos Século XVIII

Século XVIII

Em 1755, um terremoto em Lisboa danificou o coro-alto e a balaustrada. No entanto, os danos foram insignificantes e imediatamente reparados. Neste período, o pintor Henrique Ferreira foi encarregado de pintar os Reis de Portugal que seriam colocados na Sala dos Reis. Azulejos dourados no teto, afrescos nas escadarias e vários outros acréscimos foram feitos ao mosteiro.

Mosteiro dos Jerónimos Século XIX

Século XIX

As obras de restauração foram concluídas nesta época, continuando até 1860 sob a direção de Rafael Silva e Castro, Domingos Parente da Silva e J. Colson. O Mosteiro dos Jerónimos sofreu nesta época uma série de remodelações, tendo o Salão de Reis e outras áreas do mosteiro demolidas. Os arquitetos adicionaram desenhos de cenários italianos, telhados e torres em forma de pirâmide, e, para comemorar o quarto centenário da visita de Vasco da Gama à Índia, o escultor Costa Mota renovou os túmulos do explorador.

Mosteiro dos Jerónimos Século XX

Século XX

Muitos projetos foram realizados durante este tempo. O Museu Nacional da Indústria e Comércio também foi planejado, mas não pôde ser concluído. Foi substituído pelo Museu Etnológico de Portugal. Até 1924, Costa Mota remodelou ainda mais o mosteiro com o designer Abel Manta e Ricardo Leone. Vitrais foram adicionados à estrutura, refinando o estilo de design. O Presidente Óscar Carmona foi sepultado na Sala do Capítulo no ano de 1951. Em 1963, foi inaugurado o Museu Marítimo de Portugal na ala oeste para que as pessoas pudessem ver os tesouros encontrados durante as expedições navais.

Construção do Mosteiro dos Jerónimos

Mosteiro dos Jerónimos

Arquitetos envolvidos

Diogo de Boitaca — O Mosteiro dos Jerónimos tornou-se a obra mais conhecida de Diogo de Boitaca. De 1502 a 1516, Boitaca projetou o mosteiro e dedicou todo o seu tempo ao projeto da estrutura, que se tornou um dos edifícios mais importantes de Portugal.

João de Castilho — Castilho projetou o pórtico sul, que está entre as melhores áreas do mosteiro. Após suceder Boitaca, mudou o estilo arquitetônico do mosteiro para o Plateresco espanhol, com decoração extravagante dentro e fora da estrutura.

Arquitetura

Arquitetura

O principal estilo arquitetônico do Mosteiro dos Jerónimos é o Manuelino, embora Castilho tenha introduzido o estilo Plateresco espanhol, ainda visível em diferentes áreas do mosteiro. Feita com calcário dourado, a estrutura é um exemplo clássico da arquitetura gótica Manuelina portuguesa, estilo que teve origem no Renascimento Português e na Era dos Descobrimentos. Suas características proeminentes são decoração luxuosa com ornamentação temática entrelaçada com estilo tradicional. O Mosteiro dos Jerónimos tem grandes arcos, molduras, frescos e fachadas que lhe conferem imponência. A conclusão de sua estrutura levou mais de 100 anos, com várias obras de remodelação sancionadas ao longo da história, à medida que diferentes artistas contribuíram para torná-la o que é hoje.

Mosteiro dos Jerónimos hoje

Desde a época em que foi construído, o mosteiro desempenhou um papel importante na política. O Tratado de Lisboa foi aqui assinado em 13 de dezembro de 2007 e continua sendo um dos marcos mais importantes de Portugal. Cerca de 2,5 milhões de pessoas visitam o mosteiro todos os anos para ver o local de descanso final de Vasco da Gama e testemunhar a maravilha arquitetônica que é. De 1495 até hoje, o mosteiro tem estado no centro da religião e da cultura em Lisboa. Se está planejando visitar Lisboa, adicione o Mosteiro dos Jerónimos ao seu roteiro e veja este encanto com os seus próprios olhos.




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História do Mosteiro dos Jerónimos: Perguntas frequentes

Quantos anos tem o Mosteiro dos Jerónimos?

Com construção iniciada em 1501 e concluída em 1601, o Mosteiro dos Jerónimos tem cerca de 522 anos.

Onde fica o Mosteiro dos Jerónimos?

O Mosteiro dos Jerónimos encontra-se em Lisboa. O endereço oficial é Praça do Império, 1400-206 Lisboa, Portugal. Você pode seguir as direções no Google Maps.

Por que é que o Mosteiro dos Jerónimos é famoso?

O Mosteiro dos Jerónimos é famoso pelo seu estilo arquitetônico Manuelino e por ter sido a última morada do explorador Vasco da Gama.

Quem construiu o Mosteiro dos Jerónimos?

O Mosteiro dos Jerónimos foi originalmente concebido pelo arquiteto Diogo de Boitaca. Foi sucedido por João de Castilho.

Qual é o estilo arquitetônico do Mosteiro dos Jerónimos?

O Mosteiro dos Jerónimos foi concebido em arquitetura Manuelina, com elementos do estilo Plateresco espanhol.

Quanto custa a visita ao Mosteiro dos Jerónimos?

A taxa de entrada no mosteiro dos Jerónimos é de 10 euros para adultos, 50% de desconto para idosos e entrada gratuita para crianças com menos de 14 anos.

Existem visitas guiadas para explicar a história do Mosteiro dos Jerónimos?

Sim, há tanto visitas guiadas como áudio guias para o ajudar a compreender a história do Mosteiro dos Jerónimos.

Qual é a curiosidade mais interessante sobre a história do Mosteiro dos Jerónimos?

O Mosteiro dos Jerónimos é o local de descanso final do explorador Vasco da Gama.

Quem está enterrado no Mosteiro dos Jerónimos?

Vasco da Gama, Luís de Camões, D. Manuel I, D. João III e muitos membros da família real estão enterrados no mosteiro.